Aqui estou, de volta de um passeio muito agradável pela natureza. Está um dia lindo, quase primaveril, ligeiramente ensolarado, com o mercúrio subindo para 13 graus. Que paz, longe do stress do trabalho e da cidade, a sensação quase de uma dimensão paralela, onde COVID e Corrida de ratos não são atuais. Deparamo-nos com reformados sozinhos, em casal, alguns a passear um dos netos num carrinho. Também vemos mães conversando sentadas em um banco ou fazendo uma corrida tranquila com roupas esportivas. E, como um intruso no meio desta população “inativa”, um quarentão que mal consegue esconder o sorriso vitorioso.
Durante esta caminhada, vários sentimentos ligeiramente estranhos me abalaram. Primeiro, a impressão de ser uma espécie de usurpador ou estranho que não tem o direito de estar ali naquele momento. “Você deveria estar trabalhando”, minha consciência profissional restante tenta sussurrar para mim. Muito rapidamente, porém, silencio-a concentrando-me no momento presente e respondendo: “Cale a boca, trabalhei mais do que o necessário para você no passado. Agora é hora de colher os frutos”. Memórias vagas também ressurgem. A impressão, por um momento, de ter mergulhado de volta no mundo despreocupado dos meus estudos universitários, durante os quais fiquei vagando enquanto todos trabalhavam.
E se isso fosse felicidade?
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Sim, é exatamente isso que é felicidade! 🙂
As coisas simples e as experiências vividas são as únicas que nos marcam profundamente, criam memórias duradouras e contribuem verdadeiramente para a nossa felicidade: a natureza, o contacto humano, os bons momentos passados com os entes queridos,…
Ao contrário dos bens materiais fúteis que talvez nos dêem prazer no momento, mas não deixam marcas a longo prazo (exceto na nossa conta bancária): um Porsche, uma TV 8k, um boné Gucci.
Lembro-me dos momentos que passei quando criança com meus avós, mas não dos brinquedos que eles me deram no Natal.
Já fomos para 8K? Morrendo de rir 🙂
A definição aos meus olhos parou no HD e já está diminuindo para o SVGA.