Diário de um futuro rentista (49)

Este post é a parte 48 de 86 da série Diário de um futuro pensionista.

JornalSempre me surpreendo com caras que trabalham até o fim. Alinham os últimos anos, até os 65 anos e às vezes até parece que não querem desistir. Alguns, aliás, prolongam o “prazer” por mais alguns anos. Francamente, e isso não é de segunda categoria, eu os admiro.

Imaginar que podemos trabalhar assim, desde a pós-adolescência até o início dos 3 anos, isso merece uma grande gorjeta. Acordar quase 10.000 vezes, de manhã cedo, às vezes com chuva, neve ou frio, muitas vezes para enfrentar críticas de superiores ou clientes, e ao mesmo tempo manter sempre um sorriso.é o trabalho de um herói.

Pessoalmente, não sou capaz disso. Estimo que só conseguirei chegar até a metade. De resto ganhei um pouco de antecedência, graças aos estudos (obrigado pais) e sobretudo vou beneficiar de uma reforma muito precoce (obrigado a mim mesmo).

É claro que nem todos os empregos são comparáveis. Certamente o meu tem algo a ver com isso e me esgotou bem antes do tempo. Mas isso não explica tudo, porque vejo ao meu redor muita gente com atividades francamente difíceis e que vão até o fim. Mais uma vez, parabéns a eles.

Penso que acima de tudo se trata de uma questão de personalidade. Tem gente feita para trabalhar, tem até quem adora. Quanto a mim, não suporto ter que prestar contas aos outros. É mais forte que eu. E isso certamente se deve ao fato de eu ser um INTJ.

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Senhoras e senhores trabalhadores, vocês têm todo o meu respeito. Só por isso não beneficiarei de desemprego, nem de seguro de invalidez, nem de qualquer outra assistência social. Pagarei apenas pela minha liberdade.

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