Diário de um futuro rentista (33)

Este post é a parte 32 de 86 da série Diário de um futuro pensionista.

Jornal

 Não há como negar que estamos vivendo uma época especial. Se estivéssemos em 1999, alguns já teriam levantado o espectro do fim do mundo. As guerras estão a rebentar por todos os lados, os loucos disparam contra qualquer pessoa em quase todo o lado e há até drones a sobrevoar Paris. A psicose aumenta e todos ficam paranóicos. Tudo isto recorda-me curiosamente a atmosfera pesada que prevaleceu após os ataques de 11 de Setembro e os episódios de antraz que se seguiram.

É pesado. Você não pode passar um dia sem saber que uma atrocidade foi cometida não sei onde. A humanidade é verdadeiramente lamentável neste momento. Homo homini lupus est. E não há um lado que seja melhor que o outro neste joguinho mórbido. A rigor, apenas menos pior. E novamente.

Nós, os pobres X E S, nós realmente não temos bunda, se me permitem um trocadilho desagradável. Não só perdemos os trinta anos gloriosos, mas sobretudo chegamos à vida profissional quando tudo começava a desmoronar. Desde o final dos anos 90, o que tivemos para comer além de guerras, ataques, grandes crises políticas e económicas e quebras dos mercados bolsistas? Mesmo a evolução tecnológica parece não querer puxar a Humanidade na direcção certa.

Bom, você vai me dizer que apesar de tudo isso o mercado nunca esteve tão em alta. Sim, é a única coisa que ainda existe, é verdade. Mas por quanto tempo mais...? Enquanto isso, faça amor, não faça guerra... é honestamente mais interessante.

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